A conselheira Teresa Duere participou de um debate nesta terça-feira (16) na Rádio Jornal com o secretário estadual do Planejamento, Márcio Stefanni, sobre a gestão dos hospitais públicos de Pernambuco por Organizações Sociais. O jornalista Saulo Moreira atuou como debatedor.
Duere foi a relatora no TCE nas contas dos governadores Eduardo Campos/João Lyra Neto, do exercício de 2014, cujo parecer prévio foi pela aprovação. No entanto, propôs a instauração de uma auditoria especial para aprofundar a fiscalização dos gastos na área de saúde. Segundo ela, como órgão de “fiscalização e controle”, o TCE deseja obter mais esclarecimentos sobre os R$ 3,3 bilhões que foram repassados ao IMIP (Instituto Materno Infantil de Pernambuco), gestor de três grandes hospitais metropolitanos e das Unidades de Pronto Atendimento, nos últimos cinco anos, e por que motivo o valor das subvenções sociais repassadas para hospitais filantrópicos saltou de R$ 51 milhões em 2013, para R$ 311 milhões em 2014, e daí para R$ 575 milhões em 2015.
Para a conselheira, em nome do princípio da transparência, o povo pernambucano precisa ser informado de como esses recursos foram gastos, porque sendo a subvenção equivalente a uma “doação”, ainda que com encargos, o valor repassado é muito expressivo e necessita de uma explicação.
O secretário explicou que o salto no valor das subvenções deveu-se ao aumento do número de entidades filantrópicas que atuam como rede complementar na área de saúde e à necessidade de cobrir a defasagem da tabela do SUS, de onde esse dinheiro é oriundo. A auditoria especial já foi instaurada, mas não há previsão de quando será concluída.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/08/2016
Duere foi a relatora no TCE nas contas dos governadores Eduardo Campos/João Lyra Neto, do exercício de 2014, cujo parecer prévio foi pela aprovação. No entanto, propôs a instauração de uma auditoria especial para aprofundar a fiscalização dos gastos na área de saúde. Segundo ela, como órgão de “fiscalização e controle”, o TCE deseja obter mais esclarecimentos sobre os R$ 3,3 bilhões que foram repassados ao IMIP (Instituto Materno Infantil de Pernambuco), gestor de três grandes hospitais metropolitanos e das Unidades de Pronto Atendimento, nos últimos cinco anos, e por que motivo o valor das subvenções sociais repassadas para hospitais filantrópicos saltou de R$ 51 milhões em 2013, para R$ 311 milhões em 2014, e daí para R$ 575 milhões em 2015.
Para a conselheira, em nome do princípio da transparência, o povo pernambucano precisa ser informado de como esses recursos foram gastos, porque sendo a subvenção equivalente a uma “doação”, ainda que com encargos, o valor repassado é muito expressivo e necessita de uma explicação.
O secretário explicou que o salto no valor das subvenções deveu-se ao aumento do número de entidades filantrópicas que atuam como rede complementar na área de saúde e à necessidade de cobrir a defasagem da tabela do SUS, de onde esse dinheiro é oriundo. A auditoria especial já foi instaurada, mas não há previsão de quando será concluída.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/08/2016