O Pleno aprovou, por unanimidade, na sessão desta quarta-feira (5), um voto de pesar pelo falecimento do maestro Clóvis Pereira, proposto pelo conselheiro Dirceu Rodolfo. Natural de Caruaru, o músico de 92 anos foi regente da Orquestra Armorial, na década de 1970, e morreu na manhã de ontem (4), na cidade do Recife.
Compositor, arranjador, pianista e regente, Clóvis Pereira foi professor do curso de música da Universidade Federal de Pernambuco e do Conservatório Pernambucano de Música, deixando um legado de contribuições para a cultura brasileira.
Com obras ligadas ao frevo, ao maracatu e caboclinhos, uma das mais importantes foi a "Grande missa nordestina", que embalou o movimento armorial de Ariano Suassuna. Em 2000, sob sua regência, a Orquestra Sinfônica do Recife executou seu poema sinfônico ‘Terra Brasilis’, composto em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil.
“O maestro sempre militou entre o erudito e o popular e suas obras, reconhecidas internacionalmente, são de uma profundidade e genialidade incomuns, fazendo dele um patrimônio da arte pernambucana“, disse Dirceu Rodolfo.
O procurador-geral, Ricardo Alexandre, representou o Ministério Público de Contas durante a sessão.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 6/6/2024