O conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco, Ranilson Ramos, acompanhado do técnico de inspeção, Flávio Vila Nova, visitou ontem (26) a Central de Tratamento de Resíduos Candeias, em Jaboatão dos Guararapes. A Central de Tratamento, licenciada pela CPRH, funciona desde 2007, sendo o primeiro aterro sanitário privado do Estado.
Durante a visita, o conselheiro Ranilson Ramos conheceu todo o conjunto de tecnologias integradas e equipamentos responsáveis pelo gerenciamento e tratamento dos diversos tipos de resíduos, além das unidades de tratamento de efluentes e de lâmpadas fluorescentes, de beneficiamento de resíduos de construção civil, de compostagem e de tratamento de biogás. Esse último é responsável pela geração de energia limpa, sendo um projeto inovador e pioneiro no Estado, credenciado pela ONU para obtenção do crédito de carbono.
“O que motivou a nossa visita ao CTR Candeias foi conhecer, in loco, novas tecnologias e modelos eficientes de gestão de aterros para que possamos contribuir com os gestores municipais no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), a qual determina que todos os municípios terão até agosto de 2014 para tratar de forma ambientalmente adequada os seus resíduos”, disse o conselheiro, que já deixou agendado, para o próximo dia 14 de março, uma visita ao CTR de Petrolina.
De acordo com o diretor de operações da CTR, Fábio Lopes, a unidade tem uma capacidade volumétrica para armazenar 10,56 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Atualmente são armazenadas 3,5 mil toneladas por dia. Além disso, o local possui área de110 hectares, dos quais 40 são utilizados e os outros 70 serão utilizados para ampliação.
A CTR Candeias atende aos municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Moreno, beneficiando aproximadamente 3 milhões de habitantes. O inspetor Flávio Vila Nova, já havia visitado a Central quando cumpria as etapas da Auditoria Operacional que o TCE realizou nos aterros sanitários do Estado. Ele classificou o CTR Candeias como modelo no funcionamento adequado de suas atividades.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/02/2014