O Pleno do TCE realizou na manhã desta quarta-feira (16) sessão especial em homenagem ao ex-conselheiro da Casa, Jarbas Maranhão, que faleceu no último dia 09. Ele tinha 98 anos e era natural de Nazaré da Mata.
A homenagem foi proposta pelo presidente do Tribunal, Valdecir Pascoal. O conselheiro Carlos Porto falou em nome dos demais componentes do Conselho. Ele lembrou a trajetória política de Jarbas Maranhão, que exerceu os cargos de deputado federal e senador por Pernambuco e evidenciou a importância da sua atuação no TCE. “Não tive o privilégio de conviver com Jarbas Maranhão nesta Casa, a qual integrou durante 12 anos, mas reitero que ele se destacou pela lhaneza no trato, vasta cultura política e jurídica, idoneidade moral e reputação ilibada”, afirmou. “A ele devemos parte da construção do prédio deste Tribunal, haja vista ter sido na sua gestão, como presidente, que foi adquirido o terreno ao lado, na Avenida Mário Melo, que posteriormente foi edificado e virou o Edifício Nilo Coelho”, continuou.
A procuradora Eliana Lapenda, discursou em nome do Ministério Público de Contas. "Inicio parabenizando o Tribunal de Contas de Pernambuco na pessoa do seu Presidente, conselheiro Valdecir Pascoal e demais Conselheiros pela resolução de realizar essa Sessão especial de homenagem, fazendo justiça a um grande homem, extraordinário ser humano que honrou não somente o seu Estado natal, Pernambuco, mas o Brasil”, afirmou.
“A história do Tribunal passa por registros como esse que estamos vivenciando e que terminam por deparar, inclusive, com a sua criação no ano de 1968, quando nele aportou por nomeação, do então Governador do Estado, o Conselheiro Jarbas de Albuquerque Maranhão. Testemunhei o seu preparo e a sua inteligência nos debates jurídicos travados nas sessões do Pleno desta Casa. Seus votos e intercessões não eram anêmicos, nem desbotados, tinham a cor da qualidade e da paixão, daí a sua grandiosidade. O seu raciocínio era como nuvens em formato lógico. Mas o mais bonito para mim, perplexa na minha juventude, era ver o natural relevo por ele oferecido a cada fato, sempre tendo presente a justiça”, disse a procuradora. Para encerrar, ela cita uma frase de autoria do seu pai, Mayr Lapenda: “A tranquilidade espiritual é o bálsamo da nossa consciência e da nossa alma! Nada mais alentador do que possuí-la”.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/04/2014