Equipes de auditoria do TCE realizaram, nesta quinta-feira (28), inspeções em três Unidades da Saúde da prefeitura do Recife, o Hospital de Campanha da Aurora, o Hospital do Idoso e a Policlínica e Maternidade Barros Lima, com o objetivo de verificar, entre outros pontos, a capacidade de oxigênio utilizado pelos hospitais no tratamento dos pacientes com Covid-19.
Durante a inspeção, a equipe da Gerência de Contas da Capital, acompanhada por gestores das unidades de saúde, avaliou a capacidade máxima de oferta diária de oxigênio, além do consumo médio por pessoa internada, distinguindo pacientes agravados pela Covid-19 dos demais.
Também foi questionada a existência de reserva de oxigênio e qual o procedimento a ser seguido pelos hospitais em caso de recebimento de pacientes graves com Covid-19, a fim de evitar o colapso, fato ocorrido em Manaus.
A inspeção constatou que nos hospitais do Idoso e da Aurora existem reservas de oxigênio. No do Idoso, em caso de eventual imprevisto na rede canalizada, ela poderá ser abastecida por uma central de cilindros, garantindo o atendimento dos pacientes no período de 28 horas, e no Hospital da Aurora há um tanque extra com duração média de 5 dias.
Em relação aos hospitais que não são exclusivos para o combate ao Covid-19, como o do Idoso e a Policlínica, foi questionado se existem leitos de UTI e de enfermaria destacados especificamente para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus e em que quantidade.
FISCALIZAÇÃO – As inspeções têm como base um ofício enviado no último dia 20 à Secretaria de Saúde da Cidade do Recife (SESAU), solicitando informações sobre a atual situação do município diante dos riscos de aumento no número de casos e de óbitos por conta da Covid-19, como vem acontecendo no estado do Amazonas. O relator das contas da SESAU é o conselheiro Carlos Porto.
Outros ofícios estão sendo enviados pelo TCE a prefeituras de todos os 184 municípios de Pernambuco. A falta de justificativa de resposta, sonegação de documento ou informação, podem gerar sanções aos responsáveis.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/01/2021