Os conselheiros recém-aposentados do Tribunal de Contas do Estado, Carlos Porto e Teresa Duere, foram agraciados, nesta quarta-feira (14), com a Medalha do Mérito Nilo Coelho, criada em 1986, e concedida pelo TCE a pessoas e instituições, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à sociedade pernambucana.
Autoridades, familiares e servidores lotaram o auditório do Pleno para assistir à solenidade, conduzida pelo presidente Ranilson Ramos, com a presença de todos os demais conselheiros, Eduardo Porto, Carlos Neves, Dirceu Rodolfo, Marcos Loreto, Rodrigo Novaes e Valdecir Pascoal, além do procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Gustavo Massa.
O presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, e o ex-conselheiro Severino Otávio, também foram convidados para compor a mesa.
Ao fazer a entrega das condecorações, o presidente Ranilson Ramos destacou a importante contribuição deixada ao TCE por Teresa Duere, nos 20 anos de atuação na Casa, e por Carlos Porto, em seus 32 anos na instituição. “Esta Casa tem um forte DNA de vocês. Porto com o profundo conhecimento do Tribunal, e Teresa com a sua atuação sempre aguerrida. A marca é profunda, e os ensinamentos que vocês deixaram serão fundamentais nesta nova fase do TCE, e no futuro do controle externo do Estado de Pernambuco”, afirmou.
Gustavo Massa falou em nome do MPC-PE e enalteceu “o legado exemplar” deixado pelos conselheiros que se despediram do TCE. “Quero dizer que os conselheiros Carlos Porto e Teresa Duere vão deixar saudades. Esta medalha é um justo reconhecimento à postura ética dos dois e à colaboração de uma vida toda de dedicação aqui dentro”, disse ele.
Os conselheiros foram homenageados também pelo presidente do Sindicato dos Servidores do TCE, Valdemir Bezerra, que entregou a eles uma placa em nome dos servidores da Casa.
ll AGRADECIMENTOS ll
Coube ao conselheiro Carlos Porto o discurso de agradecimento em nome dos dois homenageados. “Eu quero agradecer todas as homenagens recebidas por mim e pela conselheira Teresa Duere. O melhor não ficará nas obras de pedra e cal. Dediquei todos esses anos da minha vida a esta Casa. Eu e Teresa sempre nos portamos tentando valorizar este Tribunal”, disse ele.
“A cada chamado da vida, o coração deve estar pronto para a despedida e para o novo começo, com ânimo e sem lamúrias, aberto sempre para novos compromissos. Dentro de cada começar, mora um encanto que nos dá força e nos ajuda a viver”, disse Carlos Porto, citando um pensamento do escritor alemão Hermann Hesse. E se despediu, emocionado, com um trecho da música de Milton Nascimento. “O trem que chega é o mesmo trem da partida. A hora do encontro é também despedida. A plataforma desta estação é a vida deste meu lugar”.
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Gerência de Jornalismo (GEJO), 15/06/2023