Os conselheiros Marcos Loreto (presidente), Valdecir Pascoal, Ranilson Ramos, Teresa Duere e Carlos Pimentel (substituto) representaram o TCE de Pernambuco na solenidade de posse, ocorrida hoje (11), em Brasília, dos ministros pernambucanos José Múcio Monteiro e Ana Arraes na presidência e vice do Tribunal de Contas da União, respectivamente. Múcio ingressou no TCU há nove anos na vaga do também pernambucano Marcos Vilaça e sucedeu na presidência o ministro maranhense Raimundo Carreiro.
Antes de chegar ao TCU, José Múcio, que é engenheiro civil por formação, exerceu atividade política em Pernambuco. Foi prefeito de Rio Formoso, secretário dos Transportes do governo Roberto Magalhães, cinco vezes deputado federal e ministro de Relações Institucionais do segundo governo Lula, que o indicou para a função.
PRESTÍGIO - A sessão de posse foi uma das mais prestigiadas da história do TCU. Teve a presença do presidente Michel Temer, do presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do presidente do STF ministro Dias Toffoli. De Pernambuco estavam o governador Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, deputados federais, senadores, empresários e familiares dos dois ministros.
Da equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, estiveram na sessão os futuros ministros Paulo Guedes (Economia), Sérgio Moro (Justiça) e Wagner Rosário (Controladoria Geral da União).
SAUDAÇÃO - Designado para saudar os novos presidente e vice em nome da Corte, o ministro Benjamin Zymler destacou a origem pernambucana de ambos, exaltou a história do Estado e do Recife e disse que o TCU tem um missão desafiadora nos próximos anos. "Não serão tempos fáceis, pois no horizonte de 2019 avizinham-se graves dificuldades no campo da economia e das contas públicas. O Brasil vive período de grande inquietude e grande esperança. E, neste cenário, há forte tendência de que nossa Corte de Contas adquira grande visibilidade”, disse o ministro.
Para o presidente Marcos Loreto, notou-se durante a sessão uma “grande confiança” na futura gestão de José Múcio, que sempre foi uma pessoa de diálogo e certamente vai buscar uma interação mais efetiva com os Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios, já que todos têm a mesma função e se encontram no mesmo barco.
Destacou também o protagonismo de Pernambuco naquela Corte, que pela primeira vez em sua história terá dois pernambucanos no seu comando. “Ambos têm tradição política em nosso Estado e passaram pelo parlamento, o que lhes deu a bagagem necessária para compreender a importância dos órgãos de controle e os que eles podem fazer em prol do combate à corrupção, da transparência e o aperfeiçoamento de nossas práticas democráticas”, declarou Marcos Loreto.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/12/2018