O homenageado ocupou o cargo de conselheiro por mais de 30 anos, teve seis mandatos de presidente e cinco de vice-presidente. Morreu em fevereiro de 2016 quando já se encontrava na inatividade.
A placa foi descerrada pela viúva, Dona Lourdinha, pela filha Mônica Lins, o arquiteto Emanuel Alves de Almeida e o diretor-geral Gustavo Pimentel.
Além da viúva, prestigiaram a solenidade os quatro filhos do casal - Sérgio, Sílvio, Mônica e Cláudia –, o conselheiro e presidente da Atricon, Valdecir Pascoal, o procurador geral Cristiano Pimentel, o auditor geral Carlos Pimentel, o deputado Alberto Feitosa, o secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura do Recife, Ricardo Corrêa, e praticamente todos os servidores do órgão, que atenderam ao convite o presidente para assistir à homenagem.
Antes do descerramento da placa, Carlos Porto fez breve discurso sobre o porquê da homenagem prestada a Ruy Lins de Albuquerque. Segundo ele, Ruy Lins tinha uma “fidelidade canina” aos amigos, entre os quais se incluía, foi um homem “de grande caráter e retidão moral”, que durante sua passagem pelo TCE sempre se preocupou com o bem estar dos seus servidores. “Portanto, por tudo que ele representou para esta Casa, era necessário que recebesse esta justa homenagem”, salientou o presidente.
AGRADECIMENTO – Coube a Sílvio Lins de Albuquerque agradecer a homenagem em nome dos seus familiares. Ele começou seu discurso dizendo que “hoje é um dia de muita saudade, mas também de extrema alegria e gratidão por esta belíssima e justa homenagem que ora se presta ao meu pai”.
“Aqui (no Tribunal de Contas) ele dedicou valiosos momentos de sua vida. Foram mais de três décadas em exercício neste respeitável Tribunal de Contas. O seu modo de atuar, no nosso lar, com respeito, com equilíbrio, com a prática da justiça e com sua forma pedagógica e exemplar, confundia-se com a própria missão desta Corte de Contas”, afirmou.
Assinalou, em seguida, que seu pai, nascido no Recife, amava profundamente Pernambuco e o Rio de Janeiro, mas desfrutou também de sua “querida Sertânia”, terra do seu pai, Ulysses Lins, que lhe deu oportunidade de compreender “os princípios e valores do povo sertanejo”.
Era “amigo, leal, grato, solidário, desprendido, simples e humilde, contador de causos, autêntico carnavalesco e apreciador da cultura de Pernambuco, cuja história política conhecia profundamente”, frisou o filho em seu discurso. “Por tudo isso, acredito que esta bela homenagem seja merecida e digna de honrar esta valiosa instituição, que engrandece o Estado de Pernambuco, que se tornou positiva referência nacional, fortalecendo a preservação de valores como a moral, a liberdade e o Estado Democrático de Direito”, finalizou.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/12/2017