O Tribunal de Contas de Pernambuco recebeu três profissionais especializados em documentação e tecnologia para palestrar no Encontro sobre Preservação de Documentos Digitais, que aconteceu nesta terça-feira (23), no Auditório Carlos Wilson Campos. O evento foi aberto pelo presidente, conselheiro Marcos Loreto.
"Diante das transformações causadas pela tecnologia da informação, uma das mais impactantes é a possibilidade de produzir e tramitar documentos totalmente em formato digital. Essa nova realidade trouxe muitos avanços, no entanto, traz também obsolescência tecnológica, o que pode dificultar bastante o acesso a documentos no futuro", disse Loreto.
"É fundamental que o Tribunal e seus jurisdicionados fiquem atentos aos cuidados necessários com os documentos produzidos em ambiente digital para que, futuramente, sejam acessados como fontes de prova, com garantia de autenticidade e confiabilidade. É nosso dever preservarmos a história para as próximas gerações", completou o presidente. Entre os presentes, estavam servidores do TCE e de outras instituições e estudantes da área.
A primeira palestra, com o tema "Gestão, Preservação e Acesso aos Documentos Digitais", foi ministrada pelo doutor em documentação Daniel Flores, membro da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). Ele falou sobre a questão da autenticidade dos documentos digitais na atualidade, destrinchou pontos importantes da cadeia de custódia, da Lei de Acesso à Informação (LAI) e comentou o dever dos órgãos de manter transparência ativa, de fácil acesso aos cidadãos.
"Diante das transformações causadas pela tecnologia da informação, uma das mais impactantes é a possibilidade de produzir e tramitar documentos totalmente em formato digital. Essa nova realidade trouxe muitos avanços, no entanto, traz também obsolescência tecnológica, o que pode dificultar bastante o acesso a documentos no futuro", disse Loreto.
"É fundamental que o Tribunal e seus jurisdicionados fiquem atentos aos cuidados necessários com os documentos produzidos em ambiente digital para que, futuramente, sejam acessados como fontes de prova, com garantia de autenticidade e confiabilidade. É nosso dever preservarmos a história para as próximas gerações", completou o presidente. Entre os presentes, estavam servidores do TCE e de outras instituições e estudantes da área.
A primeira palestra, com o tema "Gestão, Preservação e Acesso aos Documentos Digitais", foi ministrada pelo doutor em documentação Daniel Flores, membro da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). Ele falou sobre a questão da autenticidade dos documentos digitais na atualidade, destrinchou pontos importantes da cadeia de custódia, da Lei de Acesso à Informação (LAI) e comentou o dever dos órgãos de manter transparência ativa, de fácil acesso aos cidadãos.
"Desenvolvemos no Brasil uma transformação digital sem precedentes. Foi uma ruptura de produção de suportes analógicos para produzir documentos em formatos 100% digital. Entretanto, nesse momento de transição, nós ainda não estamos considerando padrões, normas ou modelos e isso é fundamental para garantir a autenticidade desses documentos, que devem estar inseridos em uma cadeia de custódia. Esses requisitos já estão disponíveis. É preciso dar esse passo adiante", afirmou Flores.
A segunda palestrante foi a doutora em História Mônica Pádua, que abordou a "Apresentação e Difusão do Acervo do Tribunal de Justiça de Pernambuco", onde atua como analista judiciária e chefe do Memorial Digital. O projeto de digitalização de conteúdo do patrimônio histórico documental da Justiça pernambucana conta com imagens e textos datadas a partir do século 18, que podem ser acessados online por qualquer pessoa. "O projeto é importante para evitar o manuseio do acervo em papel para garantir sua preservação e facilitar o acesso de todos, contribuindo com consultas e pesquisas de diversas áreas. Nossa equipe foi capacitada por profissionais de restauração, digitalização e descrição", disse Mônica Pádua.
A analista em Gestão de Tecnologia da Informação, Carolina Gomes de Melo, foi a terceira profissional a debater o tema, apresentando a plataforma de acervo digital do Arquivo Público de Pernambuco. Ela mostrou práticas de gerenciamento de documentos, com vistas à preservação digital para garantir o acesso a longo prazo.
Ao final, os palestrantes responderam a questões levantadas pelo público sob mediação da diretora de Tecnologia da Informação do TCE, Ana Carolina Chaves Machado de Morais.
O Encontro foi organizado pelo Departamento de Expediente e Documentação e pela Gerência de Arquivo do TCE, com apoio da Escola de Contas. Para Socorro Félix, diretora do Departamento, "Ficou clara a importância da preservação digital e que as instituições precisam adotar, com urgência, normas, requisitos e padrões para a gestão dos documentos digitais, sob o risco de não deixarmos legado para as gerações futuras."
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Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/10/2018
A segunda palestrante foi a doutora em História Mônica Pádua, que abordou a "Apresentação e Difusão do Acervo do Tribunal de Justiça de Pernambuco", onde atua como analista judiciária e chefe do Memorial Digital. O projeto de digitalização de conteúdo do patrimônio histórico documental da Justiça pernambucana conta com imagens e textos datadas a partir do século 18, que podem ser acessados online por qualquer pessoa. "O projeto é importante para evitar o manuseio do acervo em papel para garantir sua preservação e facilitar o acesso de todos, contribuindo com consultas e pesquisas de diversas áreas. Nossa equipe foi capacitada por profissionais de restauração, digitalização e descrição", disse Mônica Pádua.
A analista em Gestão de Tecnologia da Informação, Carolina Gomes de Melo, foi a terceira profissional a debater o tema, apresentando a plataforma de acervo digital do Arquivo Público de Pernambuco. Ela mostrou práticas de gerenciamento de documentos, com vistas à preservação digital para garantir o acesso a longo prazo.
Ao final, os palestrantes responderam a questões levantadas pelo público sob mediação da diretora de Tecnologia da Informação do TCE, Ana Carolina Chaves Machado de Morais.
O Encontro foi organizado pelo Departamento de Expediente e Documentação e pela Gerência de Arquivo do TCE, com apoio da Escola de Contas. Para Socorro Félix, diretora do Departamento, "Ficou clara a importância da preservação digital e que as instituições precisam adotar, com urgência, normas, requisitos e padrões para a gestão dos documentos digitais, sob o risco de não deixarmos legado para as gerações futuras."
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Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/10/2018